“Rei de Inglaterra, se você não fizer estas coisas, eu sou o comandante das forças armadas; e qualquer que seja o lugar que eu encontrar os seus homens na França, eu fá-los-ei fujir do país, se desejem ou não.” - Joana D'Arc Embora tenha terminado há mais de 550 anos, os cem anos de guerra ainda estão muito presentes em nossas mentes e no histórico da Inglaterra e da France, mesmo o nome da guerra sendo um grande equívoco. Realmente uma série de conflitos separados entre as monarquias inglesas e francesas, intercalados com períodos da paz, sua imagem histórica é impar, na parte porque suas origens foram baseadas nas reivindicações reais que dataram séculos e os adversários remanescidos ingleses e franceses para quase 400 anos depois que terminaram. Entretanto, a guerra era realmente transformadora em muitos aspectos, e no impacto que teve na geopolítica da Europa, o que não pode ser ignorado. Enquanto alguns podem pensar sobre a guerra como sendo uma continuação da tradição feudal dos cavaleiros e dos camponeses, os cem anos de guerra revolucionaram o histórico de guerras ocidentais e ajudaram verdadeiramente no conceito do nacionalismo no continente. Na Inglaterra, recorda-se como um período de grandeza e de sucesso, mesmo sendo que os ingleses perderam enormes partes do território, e os franceses se lembram da guerra como uma vitória estratégica que assegurou a independência continuada da França e a negação do hegemonia inglesa. Compreender os cem anos de guerra é compreender como Inglaterra se tornou politicamente independente do continente, como a tradição dos cavaleiros deslizou e se tornou irrelevante, e como a dominação do campo de batalha pode ainda deixar a uma nação como perdedora na guerra.